A policromia é o processo mais usado no silk screem para reproduzir imagens e fotografias coloridas. O método pode ser usado em estampas de algodão e lona, em vidro, plástico, e acrílico; enfim, em qualquer material em que se queira sair da mesmice e confeccionar objetos com mais cor e alegria. Entende-se como policromia a impressão de qualquer material ou foto usando as cores básicas. Estas cores eram, inicialmente, baseadas em corantes. No processo, eram usadas as cores Azul Ciano, Magenta e Amarelo. Se os corantes fossem perfeitos, misturando estas cores se obteria o preto, podendo-se fazer qualquer tipo de cor observável.
Contudo, nada é perfeito nesse mundo, e com as cores não poderia ser diferente. Por isso, foi preciso improvisar uma solução: adicionar o preto na mistura, para garantir que ele fosse impresso e os contrastes ficassem perfeitos. Assim nasceu a policromia, como sendo a composição das cores, Ciano, Magenta, Amarelo e Preto. Como o termo é internacional, usa-se as palavras em inglês: Ciano, Magent, Yellow e Black: CMYK.
Ao ver os produtos sendo anunciados, é possível encontrar a descrição de diversos modos: policromia, CMYK ou mesmo apenas o número 4. Você deve estar se perguntando: “como assim número 4?”. A resposta é bem simples. Para resumir os orçamentos criou-se uma nomenclatura de cores própria do meio gráfico. Assim, 4x0 significa policromia na frente da folha e a folha lisa atrás; 4x1 significa policromia na frente e uma cor atrás (na maioria das vezes, preto); 4x4 refere-se à policromia na frente e atrás; e, por fim, vale citar algumas gráficas com maquinas com muitas torres que criaram o fundo de duas cores, tendo os produtos em 4x2, ou seja, policromia na frente e duas cores atrás (quase sempre preto e ciano, mas varia de acordo com cada gráfica). Entendeu onde entram os números? Agora pense num orçamento de 60 produtos como isto simplifica as coisas.
Usamos os programas gráficos para separar as cores das fotos nas quatro cores básicas da policromia (CMYK). Antigamente isto era feito por fotografia, usando filtros de cores e perfis de lineatura. Era um processo bastante demorado, quase artesanal. Por isso os livros de alguns anos atrás tinham poucas fotos e a maioria era em preto.
Hoje, com o avanço das tecnologias, os programas fazem isso automaticamente e você nem percebe. Ao dar saída no programa gráfico, existe uma página na tela de impressão responsável por fazer as separações das cores. Isto existe em todos os programas gráficos. Essa separação impede que apareçam defeitos na impressão chamados moiré. Este tipo de defeito pode ser observado na televisão, quando aparece alguém com uma camisa listrada na tela e há uma onda na camisa.
Não restam dúvidas que a policromia é uma ótima alternativa para quem quer dar vida aos seus materiais. As ilustrações aparecem com cores bonitas. Tonalidades e nuances dão uma agradável sensação a quem olha. Mas, para imprimir, as cores foram separadas. Não resta dúvida de que, para se obter um resultado harmônico da combinação de cores, é necessário um certo critério, bom-senso e um mínimo de conhecimento do uso dos materiais de pintura, mas a experiência pessoal é ainda mais decisiva e é o que alimenta a revolução constante da arte.
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